domingo, 29 de abril de 2012

Liturgia Diária: 4º Domingo da Páscoa - O Bom Pastor

— O Senhor esteja convosco. 
— Ele está no meio de nós. 
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, disse Jesus: 11“Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas.
12O mercenário, que não é pastor e não é dono das ovelhas, vê o lobo chegar, abandona as ovelhas e foge, e o lobo as ataca e dispersa. 13Pois ele é apenas um mercenário que não se importa com as ovellhas. 
14Eu sou o bom pastor. Conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem, 15assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai. Eu dou minha vida pelas ovelhas. 
16Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil: também a elas devo conduzir; elas escutarão a minha voz, e haverá um só rebanho e um só pastor. 
17É por isso que meu Pai me ama, porque dou a minha vida, para depois recebê-la novamente. 18Ninguém tira a minha vida, eu a dou por mim mesmo; tenho poder de entregá-la e tenho poder de recebê-la novamente; esta é a ordem que recebi de meu Pai”. 


Reflexão - 
O IV Domingo da Páscoa é considerado o “Domingo do Bom Pastor”, pois todos os anos a liturgia propõe, neste domingo, um trecho do capítulo 10 do Evangelho segundo João, no qual Jesus é apresentado como “Bom Pastor”. É, portanto, este o tema central que a Palavra de Deus põe, hoje, à nossa reflexão. 
O Evangelho apresenta Cristo como “o Pastor modelo”, que ama de forma gratuita e desinteressada as suas ovelhas, até ser capaz de dar a vida por elas. As ovelhas sabem que podem confiar nele de forma incondicional, pois Ele não busca o próprio bem, mas o bem do seu rebanho. O que é decisivo para pertencer ao rebanho de Jesus é a disponibilidade para “escutar” as propostas que Ele faz e segui-lo no caminho do amor e da entrega total.

sábado, 28 de abril de 2012

Conexão Vai na Fé



O Vai na Fé é um programa de televisão semanal produzido pela Paróquia Nossa Senhora Rainha (Belvedere) e exibido pela TV Horizonte. Voltado para o público jovem, o programa transmite fé e responsabilidade social de uma maneira alegre e inusitada, e é assistido por jovens de diversos lugares tendo grande repercussão no meio, principalmente católico.
Apresentado pelo jovem Marcelinho Aro, o Vai na Fé tem a duração de trinta minutos e vai ao ar todos os domingos às 14:00hs, com três reprises semanais.
 
DOMINGO:
14h00
SEGUNDA:
16h15 - Reprise
QUINTA:
06h00 - Reprise
SÁBADO:
02h30 - Reprise




No primeiro programa da série nós vamos falar sobre Vaidade.

O que vale na luta para ficar mais bonito ou mais bonita? O programa “Vai na Fé” - temporada “Conexão da Fé” desta semana vai discutir sobre essas e outras questões sobre a chamada “Ditadura da Beleza”.

Com o apoio dessa realização:
Grupo Theosebeia

Rafael Guedes

sexta-feira, 27 de abril de 2012



+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 6,52-59

Naquele tempo:
Os judeus discutiam entre si, dizendo:
'Como é que ele pode dar a sua carne a comer?'
Então Jesus disse:
'Em verdade, em verdade vos digo,
se não comerdes a carne do Filho do Homem
e não beberdes o seu sangue,
não tereis a vida em vós.
Quem come a minha carne
e bebe o meu sangue
tem a vida eterna,
e eu o ressuscitarei no último dia.
Porque a minha carne é verdadeira comida
e o meu sangue, verdadeira bebida.
Quem come a minha carne
e bebe o meu sangue
permanece em mim e eu nele.
Como o Pai, que vive, me enviou,
e eu vivo por causa do Pai,
assim o que me come
viverá por causa de mim.
Este é o pão que desceu do céu.
Não é como aquele que os vossos pais comeram.
Eles morreram.
Aquele que come este pão viverá para sempre.'
Assim falou Jesus,
ensinando na sinagoga em Cafarnaum.
Palavra da Salvação.


Reflexão -
Como pode ele dar a sua carne a comer? Como entender que para ter a vida eterna e ressuscitar no último dia é preciso comer a verdadeira comida e beber a verdadeira bebida que são a carne e o sangue de Jesus? Essas verdades se constituem numa realidade absurda para os judeus. Por que? Porque eles não conheceram verdadeiramente quem é Jesus. No mundo de hoje, encontramos muitas pessoas que, como os judeus, não conhecem Jesus e vêem a eucaristia como uma realidade absurda. Precisamos agir como missionários para que essas pessoas conheçam Jesus, se alimentem da verdadeira comida e da verdadeira bebida e vivam para sempre.

quarta-feira, 25 de abril de 2012


Próximo evento da Crisma São Geraldo que o grupo Theosebeia irá estar junto também. Venha você também.
Mais informações só conversar comigo por email: renathug@hotmail.com

O Estado é laico , mas o Governo é Católico!







"O papa Bento XVI recebeu em uma audiência pública o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, no Vaticano. O governador convidou o papa para visitar Belo Horizonte em 2013, quando o Brasil sediará a Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

Durante a audiência, Bento XVI foi presenteado com a imagem de Nossa Senhora da Piedade, padroeira de Minas Gerais. A escultura é uma réplica da obra de arte do artista Aleijadinho, que pode ser vista no Santuário Nossa Senhora da Piedade.

Após ser abençoado pelo papa, Antonio Anastasia ressaltou sua alegria em representar os mineiros católicos diante da maior autoridade da Igreja Católica.

“Temos grande honra e alegria, representando o povo de Minas, de apresentar o respeito dos mineiros a Sua Santidade. Levamos uma imagem de Nossa Senhora da Piedade, padroeira do Estado, para deixar de lembrança ao papa e fizemos a ele o convite para que, no próximo ano, quando visitar o Rio de Janeiro, na grande Jornada Mundial dos Jovens (JMJ) católicos, ele vá a Belo Horizonte. Ele vai analisar o convite e vamos torcer e rezar para que possa aceitá-lo. Levamos o abraço, o respeito e a reverência de todos mineiros cristãos a Sua Santidade”, enfatizou.

O governador também presenteou Bento XVI com um mapa de Minas Gerais feito de metal com pedras que representam as riquezas minerais do estado."

 Nós queremos agradecer ao nosso governador por nos representar diante de sua Santidade e transmitir ao sucessor de Pedro o amor e a fidelidade do povo mineiro.

                                                    Seminarista Bruno Rodrigo



São Marcos!
 
Evangelista e autor do Segundo Evangelho .
Ele é filho de Maria de Jerusalém, e primo de São Barnabé.Um Levite, ele provavelmente era um ministro na sinagoga local, quando encontrou Jesus.
Diz a tradição que ele fugiu quando Cristo foi preso. Marcos acompanhou São Paulo e São Barnabé até a Antiópia (Moderna Turquia)em 44 e depois para Chipre. Ele acompanhou São Paulo na sua primeira jornada missionária mas retornou logo a Jerusalém. Ele não concordava com São Paulo, mas estava com ele em Roma durante a primeira prisão de São Paulo. Uma antiga tradição diz que Marcos foi o primeiro bispo de Alexandria no Egito, e ele é provavelmente o "João Marcos" a que se refere os "Atos de São Paulo". Marcos escreveu o Segundo Evangelho entre os anos 60 e 70, baseado nos ensinamentos de São Pedro. Ele é também chamado o "Interprete de São Pedro" pelos seus contemporâneos . Acredita-se que Marcos proveu a Mateus e Lucas com fontes básicas para os seus evangelhos.
Ele morreu como mártir na Alexandria, Egito.
Ele foi arrastado com uma corda no pescoço de Alexandria até o porto de Bucoles  e  acabou morrendo estrangulado.
No século nono, suas relíquias foram trasladadas para Veneza, Itália. Ali elas foram envolvidas por uma linda catedral erigida em sua honra. Ele é o padroeiro de Veneza. É mostrado na liturgia católica com um leão com asas.


+ Conclusão do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 16,15-20

Naquele tempo:
Jesus se manifestou aos onze discípulos,
e disse-lhes:
'Ide pelo mundo inteiro
e anunciai o Evangelho a toda criatura!
Quem crer e for batizado será salvo.
Quem não crer será condenado.
Os sinais que acompanharão
aqueles que crerem serão estes:
expulsarão demônios em meu nome, falarão novas línguas;
se pegarem em serpentes ou beberem algum veneno mortal
não lhes fará mal algum;
quando impuserem as mãos sobre os doentes,
eles ficarão curados'.
Depois de falar com os discípulos,
o Senhor Jesus foi levado ao céu,
e sentou-se à direita de Deus.
Os discípulos então saíram e pregaram por toda parte.
O Senhor os ajudava e confirmava sua palavra
por meio dos sinais que a acompanhavam.

Palavra da Salvação.

terça-feira, 24 de abril de 2012

As obras da Fé... O futuro é o agora! RENSP



REUNIÃO COORDENADORES FORANEOS - 01/04/2012

Temas tratados:
- Atualizações de cada forania
Atualizações de cada paróquia
- Apresentação das responsabilidades de cada coordenador foraneo
- Integração da RENSP com os trabalhos do SAJ e com Dom João Justino
- Apoio à Jornada Mundial da Juventude

Próximos passos:
Cada coordenador foraneo deverá:
- Garantir o preenchimento do questionário das paróquia, anexando calendário de eventos
- Garantir agendamento com párocos no Fest Jovem para missa e confissão
- Definir festa de integração
- Apoiar frentes do Fest Jovem para evoluir em suas atividades
- Garantir reunião com Padres responsáveis por jovens em cada forania (convidar núcleo para o encontro)
- Garantir presença das lideranças de cada paróquia da forania na reunião do dia 15/04



REUNIÃO DE LIDERANÇAS PAROQUIAIS - 15/04/2012


Temas tratados:
- Datas de Reuniões (Próxima: 20/05)
- Eventos do Primeiro Trimestre
- Novo site da RENSP (www.rensp.com.br)
- Organização do Festjovem
- Secretaria Arquidiocesano da Juventude
- Palavra do Bispo

Próximos passos:
Cada liderança paroquial deverá:
1 CONVIDAR SEU PADRE PARA CELEBRAR E ATENDER CONFISSÕES
DIVULGUAR AMPLAMENTE PARA QUE AS FAMÍLIAS SE ENVOLVAM
MOTIVAR AS CONGREGAÇÕES A EXPOREM NA FEIRA VOCACIONAL
4 CADASTRAR MINISTÉRIOS NO CONCURSO DE ARTE E ENSAIE
COMPARTILHAR NOSSO VIDEO  E FOLDER NA INTERNET







+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 6,30-35

Naquele tempo, a multidão perguntou a Jesus:
'Que sinal realizas,
para que possamos ver e crer em ti?'
Que obra fazes?
Nossos pais comeram o maná no deserto,
como está na Escritura:
'Pão do céu deu-lhes a comer'.
Jesus respondeu:
'Em verdade, em verdade vos digo,
não foi Moisés quem vos deu
o pão que veio do céu.
É meu Pai que vos dá o verdadeiro pão do céu.
Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu
e dá vida ao mundo.'
Então pediram:
'Senhor, dá-nos sempre desse pão'.
Jesus lhes disse:
'Eu sou o pão da vida.
Quem vem a mim não terá mais fome
e quem crê em mim nunca mais terá sede.

Palavra da Salvação.

Reflexão –

Quem vai até Jesus não terá mais fome e quem crer nele não terá mais sede. Jesus coloca à nossa disposição não os bens transitórios desse mundo, mas os verdadeiros bens, aqueles que são perenes, que são eternos. Por isso, é muito importante que as pessoas conheçam Jesus. Somente a partir do conhecimento da sua pessoa e do seu reconhecimento como Filho de Deus é que as pessoas poderão desfrutar dos dons do alto que o Pai nos concede por meio de Jesus e podem ter a verdadeira vida, pois ele é o Pão da Vida, o Pão da verdadeira saciedade, que sempre se dá a todos nós em alimento para a vida eterna.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Sim a Vida!



Novo Tempo (Ivan Lins)


No novo tempo, apesar dos castigos

Estamos crescidos, estamos atentos, estamos mais vivos
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer
No novo tempo, apesar dos perigos
Da força mais bruta, da noite que assusta, estamos na luta
Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver
Pra que nossa esperança seja mais que a vingança
Seja sempre um caminho que se deixa de herança
No novo tempo, apesar dos castigos
De toda fadiga, de toda injustiça, estamos na briga
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer
No novo tempo, apesar dos perigos
De todos os pecados, de todos enganos, estamos marcados
Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver
No novo tempo, apesar dos castigos
Estamos em cena, estamos nas ruas, quebrando as algemas
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer
No novo tempo, apesar dos perigos
A gente se encontra cantando na praça, fazendo pirraça

Rafael Guedes
Tudo haver com  o Grupo Theosebeia
Paz, Justiça e Graça

São Jorge

Conhecido como 'o grande mártir', foi martirizado no ano 303. A seu respeito contou-se muitas histórias. Fundamentos históricos temos poucos, mas o suficiente para podermos perceber que ele existiu, e que vale à pena pedir sua intercessão e imitá-lo.

Pertenceu a um grupo de militares do imperador romano Diocleciano, que perseguia os cristãos. Jorge então renunciou a tudo para viver apenas sob o comando de nosso Senhor, e viver o Santo Evangelho.

São Jorge não queria estar a serviço de um império perseguidor e opressor dos cristãos, que era contra o amor e a verdade. Foi perseguido, preso e ameaçado. Tudo isso com o objetivo de fazê-lo renunciar ao seu amor por Jesus Cristo. São Jorge, por fim, renunciou à própria vida e acabou sendo martirizado.

Uma história nos ajuda a compreender a sua imagem, onde normalmente o vemos sobre um cavalo branco, com uma lança, vencendo um dragão:

“Num lugar existia um dragão que oprimia um povo. Ora eram dados animais a esse dragão, e ora jovens. E a filha do rei foi sorteada. Nessa hora apareceu Jorge, cristão, que se compadeceu e foi enfrentar aquele dragão. Fez o sinal da cruz e ao combater o dragão, venceu-o com uma lança. Recebeu muitos bens como recompensa, o qual distribuiu aos pobres.”

Verdade ou não, o mais importante é o que esta história comunica: Jorge foi um homem que, em nome de Jesus Cristo, pelo poder da Cruz, viveu o bom combate da fé. Se compadeceu do povo porque foi um verdadeiro cristão. Isto é o essencial.

São jorge, Rogai por nós!

Evangelho segundo S. João 6,22-29.

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor

Depois de Jesus ter saciado os cinco mil homens, os seus discípulos viram-no a caminhar sobre as águas. No dia seguinte, a multidão que ficara do outro lado do lago reparou que ali não estivera mais do que um barco, e que Jesus não tinha entrado no barco com os seus discípulos, mas que estes tinham partido sozinhos.
Entretanto, chegaram outros barcos de Tiberíades até ao lugar onde tinham comido o pão, depois de o Senhor ter dado graças.
Quando viu que nem Jesus nem os seus discípulos estavam ali, a multidão subiu para os barcos e foi para Cafarnaúm à procura de Jesus.
Ao encontrá-lo no outro lado do lago, perguntaram-lhe: «Rabi, quando chegaste cá?»

Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: vós procurais-me, não por terdes visto sinais miraculosos, mas porque comestes dos pães e vos saciastes.
Trabalhai, não pelo alimento que desaparece, mas pelo alimento que perdura e dá a vida eterna, e que o Filho do Homem vos dará; pois a este é que Deus, o Pai, confirma com o seu selo.»
Disseram-lhe, então: «Que havemos nós de fazer para realizar as obras de Deus?»
Jesus respondeu-lhes: «A obra de Deus é esta: crer naquele que Ele enviou.» 

— Palavras da Salvação
— Glória a Vós, Senhor.

HOMILIA JOVEM

O evangelho de hoje, nos convida a perceber um dos maiores desafios da atualidade, tal desafio este, que é justamente reconhecer nas pessoas, em sua maioria, o fato de acabarem se preocupando apenas com o “alimento que desaparece”. Este alimento fraco e passageiro está associado diretamente com a vida mundana. As pessoas têm se pautado   nos sentimentos e ações fracas, na vida corruptível e nos pecados sobretudo.
            O alimento que Jesus vem nos trazer é o alimento que não se acaba, o alimento espiritual, aquilo que permanece em nós, sendo este alimento dado por Jesus e feito pelo Senhor.
            Por fim, caros seguidores do “teb”, não podemos nos deixar levar somente pelo alimento perecível, aquele que se acaba em pouco tempo. Devemos sempre empregar o amor, a fraternidade e solidariedade, viver de fato ativamente e vivenciar por excelência o alimento que Deus nos dá (o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo). É possível saber que nós temos que crer no Senhor, aquele que Ele enviou, para sermos salvos, para vivermos melhor e realizar as obras do Senhor com eficácia. Com muita Paz, Justiça e Graça!!!
Rafael Guedes

domingo, 22 de abril de 2012

Palestra: "Direito Eletrônico e Propriedade Intelectual"


        REALIZAÇÃO: DIRETÓRIO ACADÊMICO  PUC Minas - campus - São Gabriel


 Palestra: "Direito Eletrônico e Propriedade Intelectual"

    Data: 9 e 10 de maio 
       19:00 até 22:30

Inscrições: 10 reais para associados e 15 reais para não associados
Certificação: 8 horas/aula
Haverá sorteio de 2 Cursos de Penhora e Expropriação na Execução para quem se inscrever até dia 01 de maio.

                                                                   PALESTRANTES E TEMAS:

WESLEY ROBERTO DE PAULA - Processo Judicial: Panorama Atual e Perspectivas 
-Mestrando em Direito Processual Civil pela UFMG;
-Secretário do Instituto Brasileiro de Direito Eletrônico;
-Coordenador de TI do Grupo de Pesquisa da Escola Judicial do TRT de Minas Gerais Justiça e Direito Eletrônicos;
-Autor do livro"Publicidade no Processo Judicial Eletrônico" Co-autor livro "Comentários à Lei do Processo Judicial Eletrônico", Programador de Computadores.

MARCO ANTÔNIO SOUSA ALVES - Os desafios dos Direitos Autorais na Contemporaneidade
-Doutorando em Filosofia pela UFMG (desde 2009) e Mestre em Filosofia pela mesma instituição 
-Graduado em Direito (Ênfase em Ciência e Filosofia do Direito) também pela UFMG
-Realizou entre agosto de 2010 e julho de 2011 um estágio de pesquisa doutoral em Paris, na EHESS (École des hautes études en sciences sociales), sob orientação do Prof. Roger Chartier. 
- Professor na Faculdade de Direito Milton Campos, nas Faculdades Promove, na UFMG e na Pós-graduação da UNIMONTES. 
-Trabalha nas áreas de Filosofia, Ética, Filosofia do Direito, Estética, Teoria do Direito e Hermenêutica Jurídica.

TÚLIO VIANNA - Desconstruindo a Propriedade Intelectual
- Doutor em Direito do Estado pela Universidade Federal do Paraná (2006) 
- Mestre em Ciências Penais pela Universidade Federal de Minas Gerais (2001), onde também se bacharelou 
- Professor Adjunto de Direito Penal da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais
- Autor dos livros Fundamentos de Direito Penal Informático (Forense, 2003) e Transparência pública, opacidade privada (Revan, 2007), este último com tradução para o espanhol publicada na Argentina (Ad-hoc, 2010).

ALLAN HELBER DE OLIVEIRA - Princípio da Publicidade no Processo Eletrônico
-Doutor em Direito Processual pela Universidade Complutense de Madri
-Mestre em Direito Processual Civil pela PUC MINAS
-Direito -PUC MINAS (Coração Eucarístico)
-Professor da Graduação e Pós-Graduação da PUC Minas
-Possui várias obras publicadas em Direito Processual Civil
- Idealizador do Instituto Allan Helber de Educação Continuada

Rafael Guedes
Grupo Theosebeia

Paz, Justiça e Graça


                                   



1ª Reunião do Grupo Theosebeia

No dia 21 de abril de 2012, tivemos a primeira reunião discursiva dos membros líderes do Grupo Theosebeia, patrona do blog tebtodahora.blogspot.com. Foi com muita alegria, prazer e satisfação que ao realizarmos esta reunião pudemos discutir as perspectivas do blog, analisar concretamente os resultados do primeiro mês do blog no ar, estabelecer alguns parâmetros e distribuir as funções de postagens do material.
Enfim, saímos da nossa nova “sede”, no bairro Santa Inês (kkk), com mais vontade e motivação para continuar nessa jornada evangelizadora, crítica e social para com o blog. Com muita Paz, Justiça e Graça!

Rafael Guedes
       Grupo Theosebeia

Paz, Justiça e Graça!

As comemorações de Bento XVI


A Igreja no mundo inteiro se alegrou junto com o Santo Padre e tem três intenções de oração especiais nestes dias. Na segunda-feira, 16/04, Bento XVI celebrou 85 anos de vida. No dia 19/04, quinta-feira, foi o sétimo aniversário de sua eleição para sucessor do Apóstolo Pedro, e o início do pontificado em 24/04, terça-feira.

Em seu editorial semanal, o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, da Rádio Vaticano e do Centro Televisivo Vaticano, Padre Federico Lombardi, recordou a expectativa que existia na Igreja há sete anos, quando o cardeal Ratzinger foi eleito papa: “um teólogo que por tanto tempo dirigiu um dicastério tão doutrinal saberia assumir uma tarefa tão diferente: o governo pastoral da Igreja universal”.

 “Nestes sete anos, vimos 23 viagens internacionais a 23 países, e 26 viagens na Itália; assistimos 4 Sínodos dos Bispos e 3 Jornadas Mundiais da Juventude; lemos três Encíclicas, inúmeros discursos e atos magisteriais; participamos de um Ano Paulino e de um Ano Sacerdotal. Por fim, vimos o Papa enfrentar com coragem, humildade e determinação – ou seja, com límpido espírito evangélico – situações difíceis como a crise consequente aos abusos sexuais”, avalia Lombardi.

Ele recorda também a produção intelectual do cardeal Ratzinger, com as obras “Jesus de Nazaré” e o livro-entrevista “Luz do mundo”. “Da coerência e da constância de seus ensinamentos, aprendemos sobretudo que a prioridade de seu serviço à Igreja e à humanidade é orientar nossas vidas a Deus”, afirma padre Lombardi, que recorda os próximos eventos importantes da agenda do papa: o Encontro Mundial das Famílias, a visita ao Oriente Médio, o próximo Sínodo da Nova Evangelização e o Ano da Fé.

O porta-voz da Santa Sé também destacou o tom do discurso do papa em seu pontificado, contrário ao relativismo e à indiferença religiosa. “A fé e a razão se ajudam mutuamente na busca da verdade e respondem às expectativas e dúvidas de cada um de nós e de toda a humanidade; que a indiferença a Deus e o relativismo são riscos gravíssimos de nossos tempos. Somos imensamente gratos por tudo isso”.

Na oração do Regina Caeli do Segundo Domingo da Páscoa, Bento XVI pediu aos fiéis que rezem por ele, para que o Senhor lhe dê as forças necessárias para cumprir a missão. O irmão do papa, Monsenhor George Ratzinger, que vive na Alemanha, está no Vaticano para acompanhar as celebrações destes dias.

O nosso melhor presente ao Santo Padre são as nossas orações e a nossa adesão ao seu magistério.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Evangelho segundo S. João 3,31-36.



— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor


Aquele que vem do Alto está acima de tudo. Quem é da terra à terra pertence e fala da terra. Aquele que vem do Céu está acima de tudo 
e dá testemunho daquilo que viu e ouviu, mas ninguém aceita o seu testemunho. 
Quem aceita o seu testemunho reconhece que Deus é verdadeiro; 
pois aquele que Deus enviou transmite as palavras de Deus, porque dá o Espírito sem medida. 
O Pai ama o Filho e tudo põe na sua mão. 
Quem crê no Filho tem a vida eterna; quem se nega a crer no Filho não verá a vida, mas sobre ele pesa a ira de Deus.

— Palavras da Salvação
.Glória a Vós, Senhor.


HOMILIA SANTA


Comentário ao Evangelho do dia feito por São Vicente de Paulo (1581-1660), presbítero, fundador de comunidades religiosas Exercício espiritual de 19/01/1642

«Aquele que Deus enviou transmite as palavras de Deus, porque dá o Espírito sem medida»
Deus dá-nos as Suas graças segundo as necessidades que temos. Deus é uma fonte à qual todos vão buscar água segundo as suas necessidades. Como uma pessoa que precisa de seis baldes e traz seis; de três, três; um pássaro que não precise mais do que um golo e é isso que toma; ou um peregrino que sacia a sede com uma mão cheia de água. Acontece-nos o mesmo em relação a Deus.


Devemos sentir uma profunda emoção quando nos fidelizamos à leitura de um capítulo do Novo Testamento e produzimos os correspondentes actos: de adoração, adorando a palavra de Deus e a Sua verdade; entrando nos sentimentos com os quais Nosso Senhor os pronunciou e aceitando essas verdades; decidindo praticar essas mesmas verdades. [...] Devemos sobretudo evitar ler por uma questão de estudo, dizendo: «Esta passagem vai servir-me para esta ou aquela prédica», mas ler apenas para nosso desenvolvimento.


Não nos devemos sentir desencorajados se, depois de o ler várias vezes, um mês, dois meses, seis meses, não nos sentimos tocados. Acontece que um dia veremos uma pequena luz, noutro dia uma maior, e uma maior ainda quando tivermos necessidade dela. Uma só palavra é capaz de nos converter; basta uma.

Grupo Theosebeia
Paz, Justiça e Graça

Rafael Guedes

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Evangelho (João 3,16-21)


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

16Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. 17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. 18Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho unigênito.
19Ora, o julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, porque suas ações eram más. 20Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam denunciadas. 21Mas quem age conforme a verdade aproxima-se da luz, para que se manifeste que suas ações são realizadas em Deus.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Evangelho (João 3,7b-15)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: 7b“Vós deveis nascer do alto. 8O vento sopra onde quer e tu podes ouvir o seu ruído, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece a todo aquele que nasceu do Espírito”.
9Nicodemos perguntou: “Como é que isso pode acontecer?” 10Respondeu-lhe Jesus: “Tu és mestre em Israel, mas não sabes estas coisas? 11Em verdade, em verdade, te digo, nós falamos daquilo que sabemos e damos testemunho daquilo que temos visto, mas vós não aceitais o nosso testemunho. 12Se não acreditais, quando vos falo das coisas da terra, como acreditareis se vos falar das coisas do céu? 13E ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do Homem. 14Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, 15para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

''Homilia jovem''
A liturgia de hoje é simplismente magnifica.
Nessa terça-feira da segunda semana da páscoa Jesus vem nos falar da CONVERSÃO. Conversão significa mudar de direção, outro caminho.
Jesus diz a Nicodemos, um chefe judaico, ''vós deveis nascer do alto''. O chefe porém não entende o que Cristo quer falar. Nós também somos esse '' Nicodemos '' que as vezes não escutamos que estamos sendo chamados à conversão, nascer do alto, renascer.
Deus nos faz esse chamados nas formas mais simples, como em um olhar, em um sorriso, naquele abraço que você precisava tanto naquele momento. Porém achamos que Deus não seria pequeno a tal ponto de estar no sorriso das pessoas, no abraço, no olhar, mas se esse Deus não se fizesse pequeno, Ele não teria dado a vida por nós.
Carissimos, o caminho à conversão não é nada fácil, é muito mais estreito que os caminhos que o mundo nos propoem, então quem está nesse caminho, seja firme, que você verá as maravilhas que Deus tem pra lhe oferecer e quem não está fica ai não o meu convite, mas o convite do próprio Cristo quando Ele diz: Vós deveis nascer do alto. Pense nisso!

O que são e como são os Tribunais Eclesiásticos


Tribunal Eclesiástico, na jurisdição canônica católica, é o tribunal que admoesta os cristãos católicos e propõe os caminhos salutares a serem seguidos em determinadas situações da sua vida eclesial e espiritual, a fim de uma vida plena.

         A Igreja é uma sociedade de pessoas que se relacionam, criando obrigações vinculantes que geram, às vezes, litígios e conflitos, que precisam de meios para facilitar e possibilitar a justiça. O processo canônico é, portanto, este meio jurídico, instrumento técnico utilizado para a resolução dos conflitos entre as pessoas na Igreja. Podem ser objeto de julgamento um fato jurídico a ser declarado (por ex., a validade ou não de um matrimônio etc.).

         O Tribunal Eclesiástico é de fundamental importância para o exame, discussão e decisão de um assunto em questão de competência da Igreja. É assim constituído:
  •  Em cada diocese existe um Vigário Judicial, que julga em nome do bispo e preside o Tribunal Diocesano. Com ele, formam o Tribunal vários Juízes diocesanos que podem ser sacerdotes, diáconos e, inclusive, leigos, homens e mulheres (c. 1421); formam turnos ou colégios de três a cinco juízes, segundo a importância das causas. Assim, por exemplo, nas causas de nulidade matrimonial, o colégio deve estar integrado por três juízes (c. 1425).
  • O Presidente do Tribunal pode designar um Juiz Auditor para realizar a instrução da causa (ouvir as partes e as testemunhas), escolhendo-o entre os juízes do Tribunal ou entre as pessoas aprovadas pelo Bispo para esta função. Tal juiz não julga a causa, mas apenas pergunta e ouve as pessoas envolvidas num processo. Pode ser clérigo ou leigo que se distinga pelos bons costumes, prudência e doutrina (c. 1428, parágrafos 1 e 2). Ao juiz auditor cabe unicamente recolher as provas e entregá-las aos outros juízes.
  •  O presidente do Tribunal pode também nomear um Relator entre os juízes do colégio, o qual informará na reunião do Tribunal sobre a causa e redigirá por escrito a sentença (c. 1429).
  • O Promotor de Justiça é o encarregado de vigiar e defender os interesses do bem comum da comunidade (c. 1431), enquanto que o Defensor do Vínculo é destinado para defender o valor do sacramento do matrimônio e da ordem sacra (c. 1432); estes dois ofícios, de promotor de justiça e de defensor do vínculo, podem também ser desempenhados por leigos.
  •  O Notário anota as perguntas do juiz auditor e os depoimentos; é ele quem dá a fé pública (garantia de validade) de todo ato do Tribunal e também, como norma, pode ser leigo (c. 1437).
  • Finalmente, nos Tribunais Eclesiásticos, aparecem também os Advogados e Procuradores. O advogado é o conselheiro jurídico de uma das partes. É competência do juiz presidente da causa em pauta solicitar exames com Peritos.

Após passar pelo julgamento do Tribunal Eclesiástico do seu território de origem, o fiel só pode recorrer à Rota Romana um outro Tribunal que tem sede em Roma e que tem o Papa como o Juiz Supremo. Após esse tribunal não pode-se mais recorrer.

Rafael Guedes

Paz, Justiça e Graça

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Evangelho (João 3,1-8)

2ª Semana da Páscoa

 
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

1Havia um chefe judaico, membro do grupo dos fariseus, chamado Nicodemos, 2que foi ter com Jesus, de noite, e lhe disse: “Rabi, sabemos que vieste como mestre da parte de Deus. De fato, ninguém pode realizar os sinais que tu fazes, a não ser que Deus esteja com ele”.
3Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade, te digo, se alguém não nasce do alto, não pode ver o Reino de Deus”. 4Nicodemos disse: “Como é que alguém pode nascer, se já é velho? Poderá entrar outra vez no ventre de sua mãe?”
5Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade, te digo, se alguém não nasce da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus. 6Quem nasce da carne é carne; quem nasce do Espírito é espírito 7Não te admires por eu haver dito: Vós deveis nascer do alto. 8O vento sopra onde quer e tu podes ouvir o seu ruído, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece a todo aquele que nasceu do Espírito”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

domingo, 15 de abril de 2012

Reunião RENSP com Dom João Justino





Gustavo Massa (Chapolin), Dom João Justino, Rafael Guedes e Marcelinho Aro
na Reunião de Lideranças RENSP - Sede Floresta 15/04/12



Dom João Justino de Medeiros Silva

O bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte dom João Justino de Medeiros Silva é doutor e metre em Teologia, pela Universidade Gregoriana de Roma. Ingressou no Seminário Arquidiocesano Santo Antônio em 1984 onde cursou Filosofia e Teologia. Gradou-se em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Juiz de Fora e em Pedagogia pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF).

Desde 2007, dom João Justino é perito da Comissão Episcopal para a Doutrina da Fé da CNBB. Na Arquidiocese de Juiz de Fora, foi Vigário Episcopal para a Cultura, Educação e Juventude e secretário do Colégio de Consultores.

Dom João Justino foi professor e coordenador do curso de Teologia do CES/JF. Em 2004, tornou-se reitor do Seminário Arquidiocesano de Juiz de Fora (MG). Na cidade mineira, também foi pároco-solidário na Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Benfica e Paróquia do Bom Pastor. Também foi Vigário Paroquial na Paróquia de São Pedro.

Filho do casal Justino Emílio de Medeiros Silva e Maria de Lourdes Medeiros Silva, dom João Justino nasceu no dia 22 de dezembro de 1966 em Juiz de Fora (MG). Foi ordenado padre em 13 de dezembro de 1992. O Papa Bento XVI o nomeou bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte no dia 21 de dezembro de 2011. Dom João Justino recebeu a ordenação episcopal no dia 11 de fevereiro de 2012, na Catedral de Santo Antônio, em Juiz de Fora (MG)

Ministério na Arquidiocese de Belo Horizonte

Dom João Justino de Medeiros Silva é o bispo referencial da Região Episcopal Nossa Senhora da Piedade (Rensp), que abrange oito municípios, coordenando a ação evangelizadora e pastoral, o funcionamento e a infraestrutura da Cúria Regional. Está em permanente contato com os padres, religiosos e comunidades de fiéis desta Região para escuta, orientações e avaliações. Preside os Conselhos Pastoral Regional, Presbiteral Regional, Pastoral de Forania, Pastoral Paroquial, Paroquial de Administração e Pastoral de Comunidade na Região Episcopal.

A Rensp é formada pelos municípios de Caeté, Nova Lima, Rio Acima, Raposos, Sabará, Taquaraçu de Minas, Nova União e parte de Belo Horizonte.

O bispo trabalha na articulação do Núcleo de Estudos Sociopolíticos (Nesp) nessas cidades. Também realiza acompanhamento pastoral das unidades da PUC Minas, do Colégio Santa Maria (CSM) e demais instituições vinculadas presentes nessa Região. Discute e define com as instâncias competentes provisões e transferências.

Dom João Justino supervisiona e orienta trabalhos no Tribunal Eclesiástico, na Secretaria Geral de Relações Sociais (SGRS) e na Secretaria Geral de Relações Eclesiais (SGRE). Acompanha a vida, a administração e a ação evangelizadora dos santuários da Arquidiocese, coordenando o Conselho Arquidiocesano de Reitores. Coordena a administração da Mitra nos respectivos santuários, incentivando projetos evangelizadores e de infraestrutura.

Acompanha o Seminário Arquidiocesano Coração Eucarístico de Jesus (SACEJ). No Serviço de Animação Vocacional, acompanha a equipe de coordenação, articulando o Conselho Arquidiocesano de Movimentos e Novas Comunidades (Camenc), além de outras instâncias para a promoção e animação das vocações.


Acompanha o desenvolvimento dos trabalhos do Vicariato Episcopal para a Ação Pastoral. Acompanha o andamento, participa de reuniões, orienta as coordenações, concede pareceres, incentiva promoções e novos projetos na Mitra Arquidiocesana e no Fundo de Solidariedade. No Comitê Gestor da Presidência (CGP), acompanha reuniões, informa-se, faz indicações e responsabiliza-se pelas questões envolvendo orçamentos, metas, acompanhando sua execução e ajudando nas orientações.


O que todos deveriam ler... É o que não se lê!



A tragédia do estudante sério no Brasil
Olavo de Carvalho 
Diário do Comércio, 12 de fevereiro de 2006


Toda semana, recebo dezenas de cartas de estudantes que, em busca de alguma formação intelectual, encontraram nas universidades que freqüentam apenas propaganda comunista rasteira, porca, subginasiana.
Não são, como em geral imaginam, vítimas de puras circunstâncias políticas imediatas. Gemem sob uma montanha de fatores adversos à inteligência humana, que foram se acumulando no mundo, e não só no Brasil, ao longo das últimas décadas. Se a primeira metade do século XX trouxe um florescimento intelectual incomum, a segunda foi uma devastação geral como raramente se viu na História. A queda foi tão profunda que já não se pode medi-la. Num panorama inteiramente dominado por charlatães caricatos como Noam Chomsky, Richard Dawkins, Edward Said, Jacques Derrida, Julia Kristeva, a época em que floresceram quase que simultaneamente Edmund Husserl, Karl Jaspers, Louis Lavelle, Alfred North Whitehead, Benedetto Croce, Jan Huizinga, Arnold Toynbee – e na literatura T. S. Eliot, W. B. Yeats, Ezra Pound, Thomas Mann, Franz Kafka, Jacob Wassermann, Robert Musil, Hermann Broch, Heimito von Doderer – já se tornou invisível, inalcançável à imaginação dos nossos contemporâneos. Toda comparação é entre alguma coisa e alguma outra coisa. Não se pode comparar tudo com nada.
Isso não quer dizer que as fontes do conhecimento tenham secado. Pensadores de grande envergadura – um Eric Voegelin, um Bernard Lonergan, um Xavier Zubiri – sobreviveram à debacle dos anos 60 e continuaram atuantes, o primeiro até 1985, o segundo até 1984, o terceiro até 1983. Mas seus ensinamentos são ainda a posse exclusiva de círculos seletos. Não entram na corrente geral das idéias, nem poderiam entrar sem sujar-se, sem transformar-se em matéria de discussões idiotas como vem acontecendo, graças à ascensão política de alguns de seus discípulos, com o infeliz Leo Strauss.
Pois a desgraça se deu justamente na “corrente geral”. O fim da II Guerra Mundial trouxe uma prodigiosa reorganização das bases sociais e econômicas da vida intelectual no mundo. Novas instituições, novas redes de comunicação, novos mecanismos de estocagem e distribuição das informações acadêmicas, novos públicos e, sobretudo, a ampliação inaudita do apoio estatal e privado à cultura e a formação dos grandes organismos internacionais como a ONU e a Unesco. Tudo isso veio junto com o descrédito do marxismo soviético e a profunda mutação interna da militância esquerdista internacional, a essa altura já plenamente imbuída das duas lições aprendidas da Escola de Frankfurt e de Georg Lukacs (mas também, mais discretamente, de Martin Heidegger): (1) a luta essencial não era propriamente contra o capitalismo, mas contra “a civilização ocidental”; (2) o agente principal do processo era a classe dos intelectuais.
Nessas condições, o crescimento fabuloso dos meios de atuação veio junto com o esforço multilateral de apropriação desses meios por parte de grupos militantes bem pouco interessados em “compreender o mundo” mas totalmente devotados a “transformá-lo”. A redução drástica da atividade intelectual ao ativismo político foi a conseqüência desejada e planejada dessa operação, realizada em escala mundial a partir dos anos 60.
Não que o fenômeno fosse totalmente desconhecido antes disso. Um vasto ensaio geral já vinha sendo realizado nos EUA desde a década de 30 pelo menos, através das grandes fundações “não lucrativas” que descobriram seu poder de orientar e manipular a seu belprazer a atividade intelectual, científica e educacional mediante a simples seleção ideologicamente orientada dos destinatários de suas verbas bilionárias.
Em 1954, uma comissão de investigações do Congresso americano já havia descoberto que fundações como Rockefeller, Carnegie e Ford exerciam controle indevido sobre as universidades, as instituições de pesquisa e a cultura em geral, orientando-as num sentido francamente anti-americano, anticristão e até anticapitalista. (Não me perguntem pela milésima vez com que interesse os grandes capitalistas podem agir contra o capitalismo. A explicação está resumida em http://www.olavodecarvalho.org/semana/040617jt.htm http://www.olavodecarvalho.org/textos/debateusp4.htm.) Inevitavelmente, a influência exercida por essas organizações não consistiu só em introduzir uma determinada cor política na produção cultural, mas em alterá-la e corrompê-la até às raízes, subordinando aos objetivos políticos e publicitários visados todas as exigências de honestidade, veracidade e rigor. Sem essa interferência, fraudes cabeludas como o Relatório Kinsey ou a pseudo-antropologia de Margaret Mead jamais teriam conseguido impor-se ao meio acadêmico e à mídia cultural como produtos respeitáveis de uma atividade científica normal.
A comissão foi alvo de ataques virulentos de toda a grande mídia, e seu trabalho acabou por ser esquecido, mas ele ainda é uma das melhores fontes de consulta sobre a instrumentalização política da cultura (v. René Wormser, Foundations, Their Power and Influence , New York, Devin-Adair, 1958 – vocês podem comprá-lo pelo site www.bookfinder.com ). Na verdade, sem ele não se pode compreender nada do que se passou em seguida, pois o que se passou foi que o experimento tentado em escala americana foi ampliado para o mundo todo: a apropriação dos meios de ação cultural pelas organizações militantes e o sacrifício integral da inteligência humana no altar da “vontade de poder” simplesmente se globalizaram.
Recursos incalculavelmente vastos, que poderiam ter sido utilizados para o progresso do conhecimento e a melhoria da condição de vida da espécie humana foram assim desperdiçados para sustentar a guerra geral da estupidez militante contra a “civilização ocidental” que havia gerado esses mesmos recursos.
Embora esse processo seja de alcance mundial, é claro que o seu peso se fez sentir mais densamente em países novos do Terceiro Mundo, onde as criações das épocas anteriores não tinham sido assimiladas com muita profundidade e as raízes da civilização podiam ser mais facilmente cortadas. No Brasil, da década de 60 em diante, os progressos da barbárie foram talvez mais rápidos do que em qualquer outro lugar, destruindo com espantosa facilidade as sementes de cultura que, embora frágeis, vinham dando alguns frutos promissores. A comparação impossível entre as duas épocas, que mencionei acima, é ainda mais impossível no caso brasileiro. Na década de 50, tínhamos, vivos e atuantes, Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Àlvaro Lins, Augusto Meyer, Otto Maria Carpeaux, Mário Ferreira dos Santos, Vicente Ferreira da Silva, Herberto Sales, Cornélio Penna, Gustavo Corção, Nelson Rodrigues, Lúcio Cardoso, Heitor Villa-Lobos, Augusto Frederico Schmidt, a lista não acaba mais. Hoje, quem representa na mídia a imagem da “cultura brasileira”? Paulo Coelho, Luís Fernando Veríssimo, Gilberto Gil, Arnaldo Jabor, Emir Sader, Frei Betto e Leonardo Boff. Perto desses, Chomsky é Aristóteles. É o grau mais alto pelo qual se medem. Chamar isso de crise, ou mesmo de decadência, é de um otimismo delirante. A cultura brasileira tornou-se a caricatura de uma palhaçada. É uma coisa oca, besta, disforme, doente, incalculavemente irrisória.
A inteligência, ao contrário do dinheiro ou da saúde, tem esta peculiaridade: quanto mais você a perde, menos dá pela falta dela. O homem inteligente, afeito a estudos pesados, logo acha que emburreceu quando, cansado, nervoso ou mal dormido, sente dificuldade em compreender algo. Aquele que nunca entendeu grande coisa se acha perfeitamente normal quando entende menos ainda, pois esqueceu o pouco que entendia e já não tem como comparar. Uma das coisas que me deliciam, que me levam ao êxtase quando contemplo o Brasil de hoje, é o ar de seriedade com que as pessoas discutem e pretendem sanar os males econômicos, políticos e administrativos do Brasil, sem ligar a mínima para a destruição da cultura, como se a inteligencia prática subsistisse incólume ao emburrecimento geral, como se inteligência fosse um adorno a ser acrescentado ao sucesso depois de resolvidos todos os problemas ou como se a inépcia absoluta não fosse de maneira alguma um obstáculo à conquista da felicidade geral. A prova mais evidente da insensibilidade torpe é o sujeito já nem sentir saudade da consciência que teve um dia.
Mas não, a inteligência nacional não acabou no dia em que os nossos estudantes tiraram o último lugar numa avaliação entre alunos do curso secundário de 32 países: acabou logo em seguida, quando o ministro da Educação disse que o resultado poderia ter sido pior.
Num sentido mais profundo do que o ministro imaginava, poderia mesmo. Na eleição seguinte, o país colocou na presidência um carreirista enriquecido, de terno Armani e unhas polidas, que, por orgulhar-se de jamais ler livros, foi proclamado um símbolo da autenticidade popular. A imagem era falsa, grotesca e insultuosa, mas ninguém percebeu. Se existe um grau abaixo do grotesco, porém, ele foi atingido logo em seguida, quando o escritor Raymundo Faoro, quanto mais bobo mais celebrado nas esquerdas como inteligência luminosa, sugeriu o nome do então presidenciável para ocupar uma vaga na Academia Brasileira de Letras. Perto disso, tirar o último lugar num teste chegava a ser meritório.
Se o desespero dos estudantes que me escrevem viesse só da situação política, haveria esperança de saná-lo por meio da ação política. Mas a ação política é um subproduto da cultura e, no estado em que as coisas estão, nenhuma ação política inteligente, ao menos em escala federal, é previsível nas próximas duas ou três gerações. Nas próximas eleições, por exemplo, o país terá de optar novamente entre PT e PSDB, isto é, os dois filhotes monstruosos gerados no ventre da USP, a mãe da esterilidade nacional, ou como bem a sintetizou o poeta Bruno Tolentino, a “p... que não pariu”. Sim, a política brasileira virou uma imensa assembléia de estudantes da USP, com o Partido Comunista de um lado, a Ação Popular de outro, num torneio de arrogância, presunção, hipocrisia, sadismo mental, mendacidade ilimitada e estupidez sem fim. A USP levou meio século para chegar ao poder, e ainda não parou de gerar pseudo-intelectuais ambiciosos, ávidos de mandar, sedentos de ministérios. Sua obra de destruição está longe de haver-se completado.
Da política nada de bom se pode esperar num prazo humanamente suportável. Uma ação cultural de grande escala – a fundação de uma autêntica instituição de ensino superior, para contrabalançar a desgraça uspiana – também não é nada provável, dada a omissão das chamadas “elites”, sempre de rabo entre as pernas, oscilando entre lamber mais um pouco os pés da canalha petista ou apegar-se ao primeiro zesserra que apareça.
Ao estudante que consiga ainda vislumbrar o que é vida intelectual e faça dela o objetivo de sua existência, restam dois caminhos: o exílio, que pode levar ao lugar errado (a miséria brasileira nasce em Paris), e o isolamento, que pode levar os mais fracos a um desespero ainda mais profundo do que aquele em que se encontram.
A única solução viável, que enxergo, é a formação de pequenos grupos solidários, firmemente decididos a obter uma formação intelectual sólida, de início sem nenhum reconhecimento oficial ou acadêmico, mas forçando mais tarde a obtenção desse reconhecimento mediante prova de superioridade acachapante. Já não leciono no Brasil, mas a experiência mostrou que muito aluno meu, com alguns anos de aulas e bastante estudo em casa, já está pronto para dar de dez a zero, não digo em alunos, mas em professores da USP do calibrinho de Demétrio Magnoli e Emir Sader, o que, bem feitas as contas, é até luta desigual, é até covardia.
O processo é trabalhoso, mas simples: cumprir as tarefas tradicionais do estudo acadêmico, dominar o trivium , aprender a escrever lendo e imitando os clássicos de três idiomas pelo menos, estudar muito Aristóteles, muito Platão, muito Tomás de Aquino, muito Leibniz, Schelling e Husserl, absorver o quanto possível o legado da universidade alemã e austríaca da primeira metade do século XX, conhecer muito bem a história comparada de duas ou três civilizações, absorver os clássicos da teologia e da mística de pelo menos três religiões, e então, só então, ler Marx, Nietzsche, Foucault. Se depois desse regime você ainda se impressionar com esses três, é porque é burro mesmo e eu nada posso fazer por você.
Mas o ambiente universitário brasileiro de hoje é tão baixo, tão torpe, que só de a gente apresentar essa lista – o mínimo requerido para uma formação séria de filósofo ou erudito –, o pessoal já arregala os olhos de susto. Na verdade, o estudante brasileiro não lê nada, só resumo e orelha, além de Emir Sader e da dupla Betto & Boff, que não valem o resumo de uma orelha. É tudo farsa, chanchada, pose. Não há quem não saiba disso e não há quem não acabe se acomodando a essa situação como se fosse natural e inevitável. A abjeção intelectual deste país é sem fim.

Rafael Guedes

Grupo Theosebeia
Paz, Justiça e Graça
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