Os estudos da ONG Transparência Brasil mostram que a cada minuto trabalhado nossos parlamentares custam R$11.545,00 aos cofres públicos. Por ano, cada deputado brasileiro custa cerca de 33 milhões de reais. Se compararmos a média dos gastos com deputados e senadores no Brasil com a de países mais ricos esses dados causam ainda mais espanto. Enquanto o Congresso brasileiro gasta, em média, 10 milhões de reais para cada parlamentar por ano, na Itália esse valor é de 3,9 milhões, na França é de 2,8 milhões e na Espanha 850 mil reais. E mesmo recebendo salários até cinco vezes maiores que os parlamentares desses países, índice de corrupção no Brasil se mostra pior do que os três países acima citados.
O IPC é um relatório anual feito pela ONG Transparência Internacional que avalia os países, de zero a dez, quanto ao grau de corrupção percebida entre funcionários públicos e políticos. A organização define corrupção como "o abuso de poder confiado para fins privados", e quanto maior a pontuação menor é a corrupção no país. O Brasil em 2011 foi classificado em 73º entre 180 países, recebendo a pontuação de 3,8, ficando atrás de países como Bahamas (16º, 7,8), São Vicente e Granadinas (36º, 5,8) e Cabo Verde (41º, 5,5). A Nova Zelândia foi o país com a melhor nota (9,5) e o Afeganistão foi o país com a pior nota (1,5).
Portanto, torna-se algo desproporcional e revoltante a atual situação política no Brasil. O problema não é que um deputado ou um senador enquanto representantes do povo tenham altos salários, contanto que façam valer os gastos que eles proporcionam e a confiança que lhes foi depositada por seus eleitores, pois o problema é que mesmo ganhando muito bem, eles quererem mais roubando e se corrompendo.
Fonte: http://static.publico.pt/homepage/infografia/mundo/IndiceCorrupcao/
Theosebeia – Paz, Justiça e Graça
Eduardo Barbosa
Eduardo Barbosa
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